Microsoft compra startup de inteligência artificial

Nesta semana, a Microsoft anunciou a aquisição da Semantic Machines, uma startup que trabalha com inteligência artificial voltada para a conversação. Um dos principais objetivos da compra é fazer com que a empresa dê um passo à frente na corrida entre assistentes inteligentes.

Segundo a empresa responsável pela aquisição, o trabalho desenvolvido pela startup sediada na Califórnia é revolucionário, pois “ utiliza o poder da aprendizagem de máquina para permitir que os usuários descubram, acessem e interajam com informações e serviços de uma maneira muito mais natural e com muito menos esforço”.

Outro fator que certamente influenciou na decisão da Microsoft é o time de líderes envolvidos no negócio da Semantic Machines. Tratam-se de pioneiros na área de interesse da companhia. Estão entre eles Dan Roth, um empreendedor e grande pesquisador do segmento, e professores das Universidades de Berkeley e Stanford. Além de Larry Gillick, cientista que já fez parte de uma grande concorrente, a Apple.

A Microsoft se mostrou contente com a aquisição e já possui planos bem definidos para um futuro próximo. Um deles é a criação de um centro de excelência de conversação em Berkeley, mesma região onde se localizava a sede da startup.

“Combinando a tecnologia da Semantic Machines com os avanços de inteligência artificial da Microsoft, pretendemos oferecer experiências poderosas ao usuário, naturais e mais produtivas que levarão a computação conversacional a um novo nível”, revela a empresa.

Este negócio comandado por uma grande empresa como a Microsoft representa uma busca por um grande avanço no que se trata de interação entre pessoas e computadores. Os sistemas atualmente conhecidos, como Siri, o Google Now e o Cortana (da própria Microsoft) são considerados pela Semantic Machines pouco eficazes no estabelecimento de uma comunicação, pois apenas atendem a comandos. A capacidade das máquinas compreenderem conversas é o que lidera os estudos tecnológicos da startup. Isso tudo dá um panorama do que pode vir por aí, em um esforço agora liderado pela Microsoft.

Aquisições como essas são exemplos de que quando uma startup é desenvolvida com base em uma ideia, não apenas inovadora, mas que se mostre relevante e com espaço para crescer, as chances de atrair investidores ou grandes compradores, como a Microsoft, tornam-se muito maiores.

E você? Está trabalhando para construir algo que os outros possam/queiram comprar? Separamos algumas dicas para que a sua atuação no universo das startups se inicie da melhor maneira possível. Confira:

Pesquisa

Se ainda não definiu a sua ideia de negócio, faça pesquisas sobre o mundo empresarial e sobre as oportunidades existentes no mercado. Informação é primordial para quem está começando.

Conexão

Faça conexões com pessoas envolvidas no segmento no qual pretende atuar e frequente eventos voltados para startups para estabelecer contato.Isso ajudará a identificar a viabilidade do negócio.

Capacidade

Avalie se você e a equipe que trilhará esse caminho com você são suficientemente capazes e estão em sintonia para desenvolver o negócio

Validação

Faça contato com os clientes em potencial para validar a sua ideia. Esteja aberto à realidade e não apenas ao que você acha. Só assim você pode construir algo que realmente atende às necessidades dos consumidores.

Experimento

Faça tantos testes quantos forem necessários até que descubra qual é o modelo mais adequado para o seu negócio, aquele que possua demanda e tenha potencial para crescer.

Análise

Identifique os números mais relevantes para o sucesso do negócio, analise-os constantemente e faça alterações quando identificar a necessidade.

Auxílio

Após chegar ao ponto em que é visível que o negócio está dando certo, dê um passo à frente e busque apoio financeiro para escalar a startup.

Cultura

Startups correm o risco de perder os aspectos de sua cultura inicial durante o processo de crescimento. Busque mantê-la para continuar agradando os seus talentos e atraindo outros que estejam na mesma sintonia.